Até o momento, a participação da média Nise Yamaguchi, defensora do uso da cloroquina, tem sido, no mínimo, constrangedora. Na condição de convidada, Yamaguchi não responde absolutamente nada e todas pergunta tem resposta relativa.
A exemplo, é comum que haja a resposta em que ela se diz impedida de emitir resposta sobre opinião alheia. Porém, esse tipo resposta é sempre obtida quando é pedido um parecer técnico, sobre qualquer medida do governo Bolsonaro, no combate à Covid.
Para piorar, Renan Calheiros, diferente do apresentado até o momento, na PCI, vem apresentando vídeos e declarações da depoente, seguido da pergunta. “A senhora concorda com o que disse no vídeo?”.
Nise também nega a existência de um gabinete paralelo e afirma que suas opiniões foram dadas no âmbito técnico do ministério da Saúde.
A cada pergunta, que deveria responder de forma positiva, a resposta é sempre sucedida por uma explicação subjetiva e longa. A exemplo disso, o presidente da CPI perguntou se ela mora em São Paulo, a resposta foi que mora em São Paulo, mas, vem muito a Brasília e continuou seguindo explicações sem qualquer importância efetiva. Azis a interrompeu e perguntou se a doutora tinha residência em Brasília. A resposta foi que ela ficava em hotel. Ou seja, há uma aparência de tentativa de criar dificuldades nas respostas, para não responder.