Após decisão do STF que proibiu operações policiais durante a pandemia, a Polícia Civil do Rio de Janeiro, fez a mais letal e trágica operação da história do estado.
Com 24 mortos, entre suspeitos e moradores e 1 polícia com um tiro na cabeça, o Rio de Janeiro faz operação que teve cheiro de chacina na comunidade do Jacarezinho, que fica na zona norte da capital fluminense.
A operação ocorre menos de uma semana após o vice-governador do Rio, Cláudio Castro assumir definitivamente o governo do estado, sob o mando de Bolsonaro. Castro é um dos mais bolsonaristas governadores do país e está no poder estadual após ação da Polícia Federal, liderada por bolsonaristas, expor um ex-aliado, Wilson Witzel, em caso de corrupção, que gerou o impeachment do governador eleito.
A ação conseguiu deixar dois baleados em estação local do metrô e diante dos relatos de moradores sobre execuções e outras violações durante a operação policial, representantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, da Comissão de Direitos Humanos da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) e o ouvidor da Defensoria Pública do Estado, Guilherme Pimentel, estão na comunidade para averiguar as denúncias.
A operação envolveu atiradores em helicóptero, conhecido como caveirão voador, viaturas da Polícia e blindados, conhecidos como caiveirão.
Tida como ilegal ou clandestina, a ação deixou um rastro de pavor e desespero nos moradores, incluindo crianças.