A revolta contra o gov. Bolsonaro nas redes com a morte de Paulo Gustavo

A revolta contra o gov. Bolsonaro nas redes com a morte de Paulo Gustavo

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Impressionante a reação de revolta que tomou as redes sociais contra o governo, mas principalmente contra o presidente da república com a morte por Covid do ator Paulo Gustavo. Um comentário no twitter chama a atenção pela fotografia desse momento:

“Não existem caracteres suficientes no twitter pra tanto adjetivo que o basculho merece “

O efeito dessa revolta popular tem dois motivos.

O primeiro deles é a força da arte e da cultura brasileiras.

Paulo Gustavo refletia com enorme talento a própria identidade nacional, o que mostra o quanto a arte e a cultura brasileira têm força no Brasil profundo.

Daí sua popularidade e, consequentemente, a revolta do povo contra o governo Bolsonaro nas redes com sua morte por Covid.

Isso ganhou ainda mais dimensão com um número sem fim de palavrões direcionados ao chefe da nação, porque se deu no 1º dia da CPI da Covid que teve dois fatos impactantes. O depoimento de Mandetta que não aliviou a culpa de Bolsonaro pelas mais de 400 mil mortes e a fuga de Pazuello que deveria depor hoje se não dissesse, sem provar, que está com suspeita de ter se reinfectado por Covid. .

O que mais se lê entre milhares de comentários de revolta é que não foi morte por Covid, mas um assassinato do governo.

Para piorar, sabe-se agora pela mídia que o governo Bolsonaro recusou onze ofertas de compra de vacinas, o que é um escândalo.

A temperatura deve aumentar com o depoimento de Teich hoje que, ao contrário de Mandetta, que foi demitido por Bolsonaro, o segundo ministro da Saúde pediu para sair do governo, mostrando claramente que discordava de forma peremptória da condição impositiva de Bolsonaro aos ministros, mas principalmente da Saúde.

É possível Teich que não faça nenhuma revelação bombástica contra Bolsonaro por ter um temperamento bem discreto, mas certamente, nas entrelinhas, ele que não parece se esquivar de perguntas, deve expor ainda mais Bolsonaro no momento em que a fervura da água contra o seu governo por conta das 410 mil mortes, está na temperatura mais elevada em plena ebulição.

Bolsonaro ainda tentou fazer uma média duas horas depois que Lula lamentou a morte de Paulo Gustavo nas redes e o atual presidente teve uma reação ainda maior de revolta. Ou seja, Bolsonaro chegou naquele estágio de chão mole, se ficar parado, o chão afunda, se caminhar, afunda também.

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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