Nada se comparara ao discurso de ódio promovido pela mídia contra o PT, Dilma e, sobretudo, Lula nessa última década no Brasil.
A Lava Jato nasceu daí e não o oposto. Que isso fique bem claro.
Moro é um vírus oportunista que só apostou na fraude lavajatista porque tinha comprador para a farsa na grande mídia, o que sempre ficou explícito.
Mas essa forma de luta política extremamente brutal que permitiu a ascensão do fascismo genocida no Brasil, acabou.
O faroeste curitibano não tem mais mocinho e, assim, não há mais clima para linchamentos midiáticos contra Lula.
A figuração de juiz implacável contra a corrupção foi destruída pelo juiz corrupto que Moro é e que o Brasil todo já sabe. Daí a razão porque ele tem mais de 60% de rejeição nas pesquisas de opinião entre os presidenciáveis.
Palha colhida, não há mais nada além de piruá de pipoca no fundo da panela midiática.
O rosário de capim que a mídia ofereceu à classe média verde e amarelo transformou-se num rolete de fumo contra Moro que, por sua vez, alçou um genocida à presidência da República.
A Lava Jato desabou e, junto com ela, a mídia desmoronou.
Essa mídia falida terá que voltar a si numa manhã qualquer para se livrar do cheiro de enxofre impregnado nas redações.
O “tudo contra Lula” virou folha seca depois de um corrupio frenético que o STF deu contra o lavajatismo militante.
Não há sequer novelo para se tentar encontrar um novo fio da meada. A mídia está amarrada ao pé da mesa de uma fraude desmascarada.
Isso é um fenômeno oposto ao que se viu no Brasil durante os anos de Lava Jato com quem a mídia fez pacto de sangue.
Hoje, é raro um brasileiro que não guarda na memória a desmoralização de Moro, Dallagnol e seus procuradores de estimação.
A morcegada curitibana, faminta por poder, transformou-se num saco murcho, e não há como a mídia colher mais nada desse deserto para atacar Lula.
E se a mídia não tem mais nada nas mãos para atacar Lula, em seu assovio de guerra, só sobrou o pânico, suor frio e a cabeça pendida, como a do próprio herói de barro que ela criou.
Nada adianta Merval Pereira se debater como peixe em lago seco, menos ainda o Estadão terá na manga qualquer munição contra Lula.
Botinada não ganha jogo, que fará campeonato.
Uma manada se dispersa facilmente quando o berrante não tem som, ou quando o tocador de chifre não tem mais embocadura para roncar verdades fabricadas em redações.
Tudo vira um ar vazado entre as laterais do bico do trombeteiro.
Com isso, toda essa gente que tem horror à palavra igualdade e que pegou garupa na Lava Jato, não tem mais como seguir defendendo a equitação vampírica dos banqueiros e rentistas nas costas do povo.
Toda essa guerra da Lava Jato contra a corrupção, nunca foi contra a corrupção mas contra o PT, Dilma e Lula. Isso até o mais inocente dos brasileiros já sabe.
Como não dá para devolver a pasta de dente esparramada para o tubo, o futuro da mídia e sua arrogância antipovo será outro depois de enterrada a Lava Jato.
A conferir.
*Carlos Henrique Machado Freitas