Com a anulação das condenações de Lula, mídia tratará a Lava Jato com um romance esquecido

Com a anulação das condenações de Lula, mídia tratará a Lava Jato com um romance esquecido

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Ontem o STF deu a extrema unção na Lava Jato e em Moro, ficou para a Globo o enterro dos ossos.

A tarde de desta quinta-feira foi uma resposta da sociedade replicada pelo STF. O voto matador de Alexandre de Moraes, adotando a língua do povo e dando volume à sua tese, certamente, enterrou o livro do filho de Miriam leitão, Vladimir Netto.

A mídia, de cara, vai tirar a Lava Jato de sua vitrine e deve substituir a imagem de Moro por algum carrapato de tucano, mas não espera mais nada de uma candidatura Moro.

Assim,  não sobrará nada para a laia de Curitiba usar como passaporte para a posteridade do romance policial que esteve em moda com títulos dourados, mas que se transformou para os brasileiros “o tempo da onça”, já que a grande virtude apoteótica da Lava Jato foi se vingar do povo pobre e dos trabalhadores pelas inúmeras vitórias de Lula, castigando-os através da fome, da miséria, do recorde de desemprego, a morte por covid de 365 mil brasileiros promovida pelo genocida Bolsonaro alçado ao poder por Moro.

Ou seja, a Globo quer distância de uma operação que morre pagã e será a própria a apagar todas as luzes e não deixar um pavio de lampião para dar qualquer visibilidade àquela operação encomendada pelos Marinho.

A Lava Jato vai acabar justamente porque seus murmúrios serão editados e tudo será imediatamente interrompido, mesmo que algum Merval rumine o fogo sagrado de uma pimenta ardida que está tendo que mascar.

E se a Globo que inventou esse conto do vigário quer colocar para baixo do tapete a panaceia falso moralista, não resta dúvidas, a própria se encarregará de sumir com essa farsa, colocando-a num canto qualquer para entrar para o rol dos romances esquecidos e nunca mais ser lembrada, o que, consequentemente, assegurará o fim definitivo da República de Curitiba.

Como disse Gilmar Mendes, Sergio Moro voltou ao nada.

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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