O que esperar de um ministro indicado pelo centrão e nomeado por Bolsonaro, ao STF? Nunes Marques novamente emite um voto absolutamente nonsense para justificar a manutenção dos processos do ex-presidente Lula, na 13a Vara de Justiça Federal de Curitiba, mantendo as condenações.
Nunes praticamente julgou o mérito do processo para justificar que os recursos ligados aos processos do ex-presidente são oriundos da Petrobras. A questão é que o julgamento de hoje é um habeas corpus e não o julgamento do mérito. Para piorar, no próprio mérito julgado por Sérgio Moro, considerado suspeito no caso do Triplex, citado pelo ministro, a peça condenatória afirma não haver ligação entra o dinheiro do Triplex e a Petrobras.
O malabarismo feito por Nunes Marques para agradar a Bolsonaro, o principal beneficiado caso Lula se mantenha inelegível, cita o processo que no seu final afirmou não haver ligação com a Petrobras. Como resultado, Nunes Marques teve que refazer o julgamento do mérito, ao seu gosto, para justificar a manutenção das condenações, o que não era para ser realizado na ocasião.
Com seu voto, o placar passa a ficar empatado, em 1 a 1, já que o ministro Fachin, relator do processo, manteve seu voto original.