Barroso não teria aberto a CPI da Covid, se Moro estivesse com Bolsonaro.

Barroso não teria aberto a CPI da Covid, se Moro estivesse com Bolsonaro.

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Retomemos a origem da construção da imagem do então deputado Jair Bolsonaro, ainda nas “belas” participações no programa CQC, do careca Marcelo Taz. O programa sempre o colocava como um excêntrico meramente anedótico, ajudando a construir um genocida amenizando, ou humanizado um animal.

No mesmo período, iniciou-se a Lava Jato, que em 2018, abriu caminho para Bolsonaro conseguir chegar ao poder, transformando a Lava Jato, um símbolo de política pública de governo. As mensagens entre Moro, Dallagnol e corja, demonstram o arranjo que levou um genocida ao poder. Não por acaso, Moro se tornou ministro da justiça.

Não durou muito tempo e o ego do autocrata Bolsonaro, jogou Sérgio Moro no lixo, tornando-o um inimigo. O governo é muito pequeno para dois egos galáticos, para ambos sobrevivam politicamente. Tanto que Moro caiu atirando, antes de embarcar no ostracismo pré-derrocada no STF.

Agora, após um genocídio sanitário, Luís Roberto Barroso, um dos portadores do lavajatismo no STF, que levou Bolsonaro ao poder, determinou a abertura da CPI da Covid-19, no Senado, obedecendo, obviamente, as determinações legais e constitucionais. Não faltam elogios ao ministro do STF, elogios na Globo.

Como a Globo é Moro, assim como mercado financeiro, sua decisão pareceu obvia. Mas, não vale deixar de dizer que o próprio ministro do STF afirmou ter consultado seus pares, antes de conceder a liminar e a questão, então, toma outro tônus. Barroso poderia ter engavetado a decisão até que o pedido perdesse valor, se tornando prejudicado, por que não o fez?

Ora, Bolsonaro é inimigo do ex-presidente Lula, tanto quanto é inimigo da Lava Jato/Sérgio Moro. A decisão de Barroso não tem haver com a legalidade. Ao contrário, a decisão de Barroso, visto como “punitivista”, que é um seguimento judicial que é uma aberração, visto que a prerrogativa de um juiz é garantir os direitos, ou seja só existe “garantistas”, é circunstancial e por acaso é legalista.

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