Se houve uma pessoa que passou por uma verdadeira destruição da própria imagem, principalmente no meio jurídico, essa pessoa foi Sérgio Moro. Sua atuação destrutiva do país, na Lava Jato, bem como a condenação e a imagem de perseguidor do ex-presidente Lula, fez com que seu principal projeto jurídico educacional não saísse do papel.
Moro e esposa, no final do ano passado, em 2019, mais precisamente, em setembro, anunciaram o projeto de construírem a “Escola Sérgio Moro” de estudos jurídicos.
Com a imagem absolutamente prejudicada, por ter sido um dos principais fiadores do governo Bolsonaro e o resultado do seu julgamento no STF, o projeto derrapou e não tem previsão de conseguir financiamento. Ou seja, “deu errado”.
No Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), Moro aparece como sócio-administrador da Escola Sergio Moro de Estudos Jurídicos Ltda., ao lado da mulher, a advogada Rosangela Maria Wolff de Quadros Moro. O endereço cadastrado é o mesmo informado à seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) por Rosangela como seu endereço comercial: um conjunto de um edifício comercial no bairro Juvevê, em Curitiba. Na capital paranaense, pessoas do meio jurídico entendem o projeto da escola como sendo muito mais de Rosangela do que propriamente de Moro, em uma tentativa de capitalizar o que restou da “República de Curitiba”. Foi o que disseram quatro advogados ouvidos pela piauí – dois dos quais atuaram em processos da Lava Jato. Um dos entrevistados disse que, assim que Moro deixou o governo, a ideia de Rosangela era dar início imediato às atividades da escola, mirando em cursos para prefeituras e empresas. (Trecho da Revista Piauí)
A destruição do ex-super-juiz está apenas no começo. Moro, que já demonstrou tem pouca capacidade intelectual, ainda deve enfrentar os mesmos que o defenderam na sua sanha “justiceira” e destruição progressiva do poder judiciário.