Com UTIs em 90%, Paes tenta fechar o Rio e entra e rota de colisão com governador bolsonarista.

Nada pior que um governador posto no cargo pelo Bolsonaro em pessoa, pelo aparelhamento do estado da Polícia Federal.

O Rio de Janeiro já se encontra no colapso da saúde e o governador do estado permanece tentando manter o comércio e as empresas abertas, em todo o estado. Já Eduardo Paes, muito mais consciente da gravidade do momento, tenta, aos pouco, diminuir o fluxo de pessoas na cidade.

O estopim é a decisão de Paes, em seguir a orientação do comitê científico para criar o mega feriado de 10 dias e aprovar a lei na câmara dos vereadores carioca. O bolsonarista Cláudio Castro não que por o funcionalismo em regime de serviços essenciais, além do desejo de manter bares e shoppings abertos.

O contraste entre os dois é a relação das necessidades científicas e de saúde pública, frente ao que chamam de “economia”.

Paes não deixou de graça a reação de Castro e chamou as medidas do governo do estado de “Castrofolia”. Ou seja, a relação azedou de vez.