Nada mais ridículo que um apresentador meia boca da Globo, que se notabilizou por um programa na Band, que se fazia da bunda da “Tiazinha” e dos peitos da “Feiticeira” dizer que a inocência de Lula se resume a apenas uma “figurinha repetida”.
É óbvio que o ex-presidente entra na disputa de 2022, com totais chances de vitória. Aliás, mais chances que as tais “novas figurinhas velhas” de um álbum esfarrapado, como o da vida de Luciano Huck.
Para além de seu programa e quadros piegas de doações e descontos em imposto de renda, o Caldeirão do Huck vai além do Novo ou do PSB. Trata-se de uma ascensão interessante, que também vai além da esposa, uma espécie de genérica da rainha dos baixinhos. Ora, ser Xuxa já não é grande vantagem intelectual, ser Xuxa genérica, sabe-se lá o que significa.
Huck disse, via Twitter: “No Brasil, o futuro é duvidoso e o passado é incerto. Na democracia, a Corte Suprema tem a última palavra na Justiça. É respeitar a decisão do STF e refletir com equilíbrio sobre o momento e o que vem pela frente. Mas uma coisa é fato: figurinha repetida não completa álbum”.
Duvidoso ou não, incerto ou não, com Lula na corrida, a única certeza é que Huck aceitará o posto de Faustão nas tardes enfadonhas de domingo da Globo.
Mas, antes dessa profecia se completar, vale lembrar que o apresentador narigudo já arrancou muitas figurinhas de seu álbum. Com uma lista de fotos que começa com Aécio Neves e outros rasgados. Vale lembrar que figurinhas arrancadas e páginas rasgadas de um álbum estrambótico, não completam a coleção. Prefiro colar todas as posições com uma única figurinha carimbada.
Afinal, na copa de 1994, ninguém queria o card do Dunga, mas, em 1970, quem tivesse 2 figurinha do Pelé, era rei.