O discurso do sujeito é de quem se acha o dono do petróleo dos brasileiros, não no sentido figurado, mas literal.
Um desses lobisomens do mercado que nunca se vê a cara, não se conteve de ódio e resolveu revelar que tipo de gente medieval se apossou da Petrobras depois da Lava Jato, que operou para detonar a empresa e entregar o filé para essa horda de especuladores, lobistas, cafetões e agiotas com o nome fantasia pomposo de “conselheiro da Petrobras”. Antigamente, isso se chamava “raposa no galinheiro”.
Na entrevista feita com ele pela GloboNews, o sujeito já chegou mostrando as travas de prego da chuteira, e sentenciou: tem que privatizar essa vaca sagrada, referindo-se à Petrobras. Possesso com a queda do presidente da Petrobras, o lobista Marcelo Mesquita, perecia que estava com um sonrisal na boca, tal a espuma de ódio que expelia em sua fala.
Então, fez-se necessário pesquisar a fera para saber quem é e que interesses ele representa.
Segue a ficha corrida do esperto raivoso para mostrar que tipo de abutre sequestrou a Petrobras depois que a República de Curitiba fez seu serviço sujo na estatal.
Agenda do poder – Mesquita é sócio da gestora Leblon Equities, uma empresa de especulação financeira e é considerado “um veterano do mercado de capitais”. A carreira de Mesquita é a de um típico homem do mercado financeiro: atuou 10 anos no UBS Pactual (1998-2008) e sete no Banco Garantia (1991-1998). No UBS, foi co-responsável pelas áreas de mercado de capitais, ações e responsável pela área de análise de empresas e estrategista. No Garantia, foi analista de empresas de commodities e banqueiro de investimentos. Além da Petrobrás, é membro dos conselhos de administração da BR Home Centers, da Mills Serviços Industriais (um spinoff da Mills SA) e da Tamboro Educacional.
*Carlos Henrique Machado Freitas