O novo plano que estabelece a ordem e o público prioritário para vacinação contra Covid-19 foi divulgado na quinta-feira, 28, pelo governo federal, e confirma a inclusão de novas categorias, como caminhoneiros, motoristas do transporte coletivo e membros das Forças Armadas. A lista total tem 27 categorias, entre elas contingentes que já haviam sido definidos como prioritários, como idosos e pessoas com comorbidades.
Com a alteração, mais de um terço dos brasileiros, 77,2 milhões, se encaixa nos critérios prioritários — na primeira lista, eram 51 milhões. O grande problema para o governo é que o país tem até agora apenas 12,8 milhões de doses disponíveis, sendo 10,8 milhões da CoronaVac e 2 milhões da AstraZeneca/Oxford.
Segundo o Ministério da Saúde, a nova lista foi decidida em concordância com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a partir dos princípios da OMS (Organização Mundial da Saúde). Contudo, em nota, a pasta ressaltou que essa é apenas uma recomendação do Plano de Vacinação e do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “Com a lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), estados e municípios têm autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar vazão à fila de acordo com as características de sua população, demandas específicas de cada região e doses disponibilizadas”.
O novo plano que estabelece a ordem e o público prioritário para vacinação contra Covid-19 foi divulgado na quinta-feira, 28, pelo governo federal, e confirma a inclusão de novas categorias, como caminhoneiros, motoristas do transporte coletivo e membros das Forças Armadas. A lista total tem 27 categorias, entre elas contingentes que já haviam sido definidos como prioritários, como idosos e pessoas com comorbidades.
Com a alteração, mais de um terço dos brasileiros, 77,2 milhões, se encaixa nos critérios prioritários — na primeira lista, eram 51 milhões. O grande problema para o governo é que o país tem até agora apenas 12,8 milhões de doses disponíveis, sendo 10,8 milhões da CoronaVac e 2 milhões da AstraZeneca/Oxford.
Segundo o Ministério da Saúde, a nova lista foi decidida em concordância com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a partir dos princípios da OMS (Organização Mundial da Saúde). Contudo, em nota, a pasta ressaltou que essa é apenas uma recomendação do Plano de Vacinação e do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “Com a lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), estados e municípios têm autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar vazão à fila de acordo com as características de sua população, demandas específicas de cada região e doses disponibilizadas”.
Uma das novidades na lista de grupos prioritários são as Forças Armadas, grupo próximo do presidente Jair Bolsonaro — que é um capitão da reserva do Exército — e tem muitos membros em postos-chave do governo, inclusive o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que é general da ativa.
Já os caminhoneiros, que chegaram a apoiar atual governo, atualmente se mostram insatisfeitos pelo aumento do diesel e ameaçam uma nova greve na segunda-feira, 1º. A decisão de incluí-los no plano de vacinação como grupo prioritário foi interpretada como uma tentativa do governo federal de tentar impedir uma nova paralisação da categoria.
Veja a nova lista dos públicos prioritários:
- Pessoas com 60 anos ou mais e que estejam institucionalizadas
- Pessoas com deficiência institucionalizadas
- Povos indígenas vivendo em terras indígenas
- Trabalhadores de saúde
- Pessoas de 80 anos ou mais de idade
- Pessoas de 75 a 79 anos de idade
- Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas
- Povos e comunidades tradicionais quilombolas
- Pessoas de 70 a 74 anos de idade
- Pessoas de 65 a 69 anos de idade
- Pessoas de 60 a 64 anos de idade
- Pessoas que possuam comorbidades
- Pessoas com deficiência permanente grave
- Pessoas em situação de rua
- População privada de liberdade
- Funcionários do sistema de privação de liberdade
- Trabalhadores da educação do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino
- fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA)
- Trabalhadores da educação do ensino superior
- Forças de segurança e salvamento
- Forças Armadas
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros
- Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário
- Trabalhadores de transporte aéreo
- Trabalhadores de transporte aquaviário
- Caminhoneiros
- Trabalhadores portuários
- Trabalhadores industriais
*Com informações da Veja