A novíssima política de Bolsonaro é o retorno a uma espécie de normalidade de negociações de cargos, bem típica de um Brasil que tem um tal de presidencialismo de coalisão, como modelo de governo.
A versão rastaquera do bolsonarismo é ainda pior do que o que existia antes, é uma espécie de vale tudo, onde os ministros atuais, como Eduardo Pazuello, é jogado no lixo, sem cerimônias.
Para eleger Arthur Lira, na ânsia de tentar conter um processo de impeachment ou uma denúncia por crime comum, Bolsonaro está rifando apoiadores, traindo parceiros e oferecendo cargos a vontade, ao centrão.
O mais cotado para assumir o cargo é o paraense Ricardo Barros do PR. Barros é mais um político “piranha”, que foi ministro da Saúde do governo Temer, foi líder ou vice-líder de todos os governos, desde FHC e está no sexto mandato como deputado, ou seja, há 24 anos.