Hoje, Bolsonaro não dorme. Ao lado de Dória, seu maior inimigo na guerra das vacinas, o misógino, racista, antipobre e antivacina, teve que engolir a seco a vacinação de uma mulher, negra e pobre sendo a primeira brasileira a ser vacinada, isso ao vivo e a cores.
Foi um castigo que nem o mais pessimista dos terraplanistas poderia esperar.
Ter as vacinas aprovadas já foi um tiro de canhão no genocida Bolsonaro, imagina ver que, de forma instantânea e automática, Dória posar para a foto oficial, tão indesejada, ao lado da enfermeira Mônica Calazans que, diga-se de passagem tem um histórico de dignidade invejável, pois ela faz parte de um grupo de super risco, por ser diabética, hipertensa e obesa, ainda assim, fez questão de se candidatar a ir para a linha de frente do combate à pandemia no hospital Emílio Ribas em São Paulo.
Disse Mônica Calazans:
“Você segura a onda e tem que trabalhar. Você tem que segurar o seu psicológico. Na realidade, você não pode se abalar com tudo o que está acontecendo. Você tem que ser muito forte”, diz ela, que já perdeu quatro amigos para a Covid-19.
“Eu me considero vencedora, porque desde o início eu estou me dando de peito aberto para cuidar das pessoas. Eu só tenho a agradecer”, revelou a enfermeira.
Lógico que o oportunismo político de de Dória fazendo picadeiro desse momento, é o que mais azedou o fígado do maníaco do Planalto. Foi a materialização de um momento que Bolsonaro não queria sequer sonhar, pois sabia que, sendo Dória quem sairia na foto do primeiro brasileiro a ser vacinado, ele se perpetuaria e Bolsonaro boiaria no ar.
Ou seja, o presidente da República foi posto nu no quadro oficial.
*Da redação