O episódio, noticiado pelo Jornal do Brasil em 17 de novembro de 1994, foi lembrado pelo deputado federal Rogério Correia (PT-MG)
Um dos maiores críticos das urnas eletrônicas e defensor da volta de cédulas de papel nas eleições, Jair Bolsonaro já figurou como beneficiário de fraude no uso cédulas de papel.
O episódio ocorreu nas eleições gerais de 1994. Como mostra reportagem de 17 de novembro de 1994, do Jornal do Brasil, um dos principais periódicos brasileiros naquela época, a eleição do Rio, como em todo o país, usava cédulas de papel. Na 24ª Zona Eleitoral, o juiz Nélson Carvalhal identificou cédulas falsas. Elas beneficiavam um então candidato a deputado federal pelo PPR, Jair Bolsonaro.
O episódio foi lembrado pelo deputado federal Rogério Correia (PT-MG). “Quase 27 anos depois, Bolsonaro não se cansa de pôr em cheque a lisura das urnas eletrônicas. Há 10 meses, afirmou ter provas de fraude no pleito de 2018 e que as apresentaria ‘em breve’. Ficou na promessa, pois até agora, nada das tais ‘provas’”, disse Correia.
“A tática levada a cabo por Bolsonaro serve ao propósito de, em caso de derrota em 2022, ter uma saída que una seus apoiadores – e, quem sabe, tentar algo parecido com o que Donald Trump tentou nos Estados Unidos, felizmente sem sucesso até agora: melar o processo democrático do país”, acrescentou Correia.