Segundo o informado pelo Ministério Público, em coletiva realizada nesta tarde, o esquema criminoso do aliado de Bolsonaro, o bispo prefeito Marcelo Crivella, arrecadou no mínimo R$ 50 milhões, em propinas junta a empresários.
“A organização criminosa arrecadou dos empresários pelo menos R$ 50 milhões, foi o que conseguimos apurar. Agora, quanto foi para cada um, aí realmente é algo que não temos essa previsão”, disse o subprocurador-geral Ricardo Ribeiro Martins.
O esquema pagou empresários, considerando as propinas, inclusive, mesmo com as contas da prefeitura do Rio de Janeiro, em estado penúria e agravada pela pandemia. Nem no momento de maior dificuldade sanitária da história do país, o esquema foi interrompido.
“Apesar de toda a situação de penúria (da Prefeitura), que não tem dinheiro nem para o pagamento do décimo terceiro, muitos pagamentos eram feitos em razão por conta da propina”, disse ele.