Com um STF totalmente dividido politicamente, entre aqueles que concordam com o bolsonarismo e os que não concordam, fez com que a corte se comportasse puramente como um fórum político, cuja Constituição se tornou apenas um mero detalhe, o voto de Minerva, do presidente Luiz Fux criou um racha no STF.
O problema é que segundo o relator Gilmar Mendes e o grupo que votou pela possibilidade de reeleição de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, Fux teria prometido seguir o relator, dando maioria à constitucionalidade da reeleição de Maia e Alcolumbre, o fato teria ocorrido minutos antes presidente da corte proferir seu voto.
A mudança de posição de Fux no meio do julgamento, foi encarado pelo bloco de Gilmar Mendes, que inclui Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, como traição. Alexandre de Maraes também votou seguindo o relator, mas, ao que parece não é fechado com o grupo, com base em suas posições divergentes ao grupo, nas votações nos processos da Lava Jato.
O grupo, segundo a Folha, fala em retaliação e contestação de medidas administrativas de Fux, como presidente do STF.
Se a informação proceder, levará uma cisão inédita na corte. Com embargos e atrasos provocados por pedidos de vistas e outras medidas, o grupo que se sentiu traído poderá fazer o STF bater cabeça em um momento importantíssimo da democracia brasileira.