Esmael Morais: Enquanto o Brasil se distrai com as eleições e sofre com a pandemia, as babaquices de Jair Bolsonaro, a Petrobras anuncia a venda da Liquigás Distribuidora S/A, que é uma subsidiária da estatal de petróleo.
A Liquigás atua no mercado como distribuidora de gás liquefeito de petróleo, o GLP ou GPL, também conhecido como gás de cozinha.
Se o consumidor já reclama do preço do gás de cozinha, mesmo a empresa ainda sendo estatal, espere para começar a operação 100% privada.
Atualmente, os preços dos derivados de petróleo são estabelecidos de acordo com a variação cambial e a cotação internacional do petróleo.
A Petrobras foi transformada numa mina de dinheiro para especuladores –a maioria estrangeiros– enquanto o povo brasileiro sofre com recorrentes reajustes nos preços dos combustíveis.
A seguir, leia a íntegra do comunicado da Petrobras:
Petrobras informa sobre venda da Liquigás
A Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 19 de novembro de 2019, informa que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), em sessão do Tribunal ocorrida nesta data, aprovou por unanimidade a operação de alienação da Liquigás Distribuidora S.A.
(“Liquigás”), subsidiária integral da Petrobras, para o grupo adquirente composto pela Itaúsa S.A. (Itaúsa), Copagaz – Distribuidora de Gás S.A. (Copagaz) e Nacional Gás Butano Distribuidora Ltda. (Nacional Gás), mediante a assinatura de acordo (Acordo em Controle de Concentração – ACC).
O acordo foi proposto pela Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás e visa a atender às preocupações de natureza concorrencial identificadas pelo CADE.
A decisão será publicada no Diário Oficial da União conforme prazo regimental do CADE.
Além dessa aprovação, a conclusão da transação ainda está sujeita ao cumprimento de outras condições precedentes usuais. O valor de R$ 3,7 bilhões, sujeito a ajustes, será pago à Petrobras na data do fechamento da operação.