Ataque do gabinete do ódio, no Twitter, deve ser comemorada por Guilherme Boulos.

Ataque do gabinete do ódio, no Twitter, deve ser comemorada por Guilherme Boulos.

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A campanha de Guilherme Boulos foi a antítese completa do bolsonarismo. Enquanto a campanha do Bolsonaro, em 2018, preferiu atacar a honra de seus adversários, criando mais inimigos que concorrentes, usando notícias falsas, insinuações e acusações ridículas, Boulos, em sua campanha à prefeitura de São de Paulo, também usou as redes, mas, de forma saudável.

O discurso e o marketing do gabinete do amor acabou causando o mesmo clima de virada ocorrido na campanha de Luísa Erundina, à mesma prefeitura, em 1988. Não por acaso, Erundina é vice e avalizadora de Boulos, na campanha que repete o bom humor e estratégias inusitadas para ter boas chances de chegar ao segundo turno.

É justamente o fortalecimento da campanha e a grande chance de chegar ao segundo turno que movimenta o desespero bolsonarista, na tentativa de criar um fato nas redes sociais, com a #BoulosDerrete, mas, quem derreteu e nem deve chegar na terceira posição, é o bolsonarisra Celso Russomano.

Do ponto de vista do gado, ou do gabinete do ódio, derreter Boulos seria jogar Russomano para o segundo turno. Ledo engano. Segundo a última pesquisa Datafolha, a consolidação dos votos de Boulos supera os 87%, enquanto o de Bruno covas, que herdou a maior parte dos votos do bolsonarista Celso Russomano, tem menos de 60% de consolidação. Ou seja, estão atacando a pessoa errada.

Há, ainda, a tentativa de jogar o plano B, do PSB, para o segundo turno. Márcio França chegou a estar com Bolsonaro, inclusive tirando fotos com o presidente, como forma de demonstrar sintonia com o bolsonarismo. Pode ser que o gabinete do ódio tenha jogado Russomano no lixo e partido para o plano B.

Certo, até aqui, é que o ataque a Boulos só demonstra que sua campanha ganhou mais força ainda nos últimos dias, nos trackings realizados pelos partidos, que mostram a realidade dia a dia. Portanto, há mais que comemorar, por parte da campanha do PSOL, que a lamentar sobre os ataques. Amanhã será a prova dos nove.

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