Como se esperava, o Brasil começa a ficar de joelhos novamente para órgãos financeiros internacionais. Dessa vez, para financiar o novo programa social que seria a ampliação do Bolsa Família, Bolsonaro está recorrendo ao empréstimo de US$ 1 bilhão (R$ 5,76 bi). O pedido ao Banco Mundial ocorre em um momento que o país não tem caixa para financiar a transferência de renda, em um cenário de pandemia e forte crise econômica e necessidade eleitoral de Bolsonaro, para 2022.
Segundo o Banco Mundial, o empréstimo foi aprovado pela quantidade de pessoas que passariam a ser assistidas pelo Bolsa Família, que passaria de 13 milhões de famílias, para 14,2 milhões de famílias.
Já no âmbito econômico, a disparada do dólar e a progressiva utilização das reservas deixadas por Lula e Dilma, podem levar o país a ficar novamente nas mãos do FMI, instituição ao qual o país chegou a ser credor, na era Lula, após pagamento de todas as dívidas.