Bolsonaro dá calote de R$ 4 bi na ONU, OMS e outros órgãos internacionais, alegando restrições orçamentárias.

Bolsonaro dá calote de R$ 4 bi na ONU, OMS e outros órgãos internacionais, alegando restrições orçamentárias.

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Que o presidente Bolsonaro tem verdadeiro desprezo pelos órgãos internacionais como a ONU e a OMS, não é novidade. Sob a alegação de que promovem interferência e que são “marxistas”, Bolsonaro faz discursos e se comporta como um paspalho diplomático e no mesmo caminho segue o Itamaraty liderado pelo chanceler pateta Ernesto Araújo.

O governo Bolsonaro já soma R$ 4 bilhões em dívidas com com organismos internacionais, aos quais é signatário e nessa semana, fez um aporte de apenas 0,37% do montante da dívida, num total de R$ 15,4 milhões.

O Brasil deve, por exemplo a:

  • R$ 84,44 milhões para a Organização Mundial da Saúde (OMS)
  • R$ 458,45 milhões para a Organização das Nações Unidas (ONU)
  • R$ 28,77 milhões para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)
  • R$ 90,32 milhões para a Organização Internacional do Trabalho (OIT)

Na lista, a maior parte dos órgãos são fortemente criticados por Bolsonaro e os que receberam recursos são os que o presidente não costuma criticar.

  • Secretaria do Mercado Comum do Sul do Mercosul (SM)
  • Centro Interamericano de Administração Tributária (CIAT)
  • Comissão Latino Americana de Aviação Civil (CLAC)
  • Organização Internacional do Café (OIC)
  • Organização Marítima Internacional (IMO)
  • Organização Mundial das Aduanas (OHI)
  • Organização de Aviação Internacional (OACI)

O comportamento tem forte indício de escolha ideológica e sem qualquer critério de estratégia geopolítica, mesmo que a alegação seja de restrições fiscais.

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