O suposto hacker, Walter Delgatti Neto, que teria vazado as sujeiras que ocorriam nos bastidores da Lava Jato desancando a moral dos hipócritas, Moro e Dallagnol, foi liberado hoje da prisão.
Moro, que confessou ter cometido crime contra a presidência da República, hackeando e vazando para a Globo grampo ilegal da conversa da ex-presidenta Dilma com o ex-presidente Lula, sequer foi penalizado.
O juiz ladrão, corrompido pela Globo para trabalhar de X-9 para os golpistas ainda se transformou em capanga de miliciano assumindo a pasta da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro
como recompensa por condenar e prender Lula, sem provas, e entregar, como estava combinado de antemão, a cadeira da presidência ao genocida Bolsonaro.
Moro, por inúmeras vezes, confessou o crime, coisa que, fosse nos EUA, renderia a ele prisão perpétua ou até cadeira elétrica por alta traição à pátria.
Ele diz que fez isso, ou seja, cometeu o crime contra a instituição presidência da República em nome da transparência que um agente público deve ter diante da população.
Mas quando esse mesmo vigarista, que já cometeu incontáveis crimes contra o país, foi pego com suas mentiras e armações entre as nádegas, vazadas pelo Intercept, ele, que diz que Bolsonaro instrumentaliza a PF, usou a mesma a seu favor para prender o suposto hacker que vazou as suas sujeiras.
Hackear e vazar para a Globo, sabe Deus a que preço, um áudio ilegal da presidência, é refresco.
Tudo isso não deixa de ser pedagógico para se entender que tipo de justiça opera nesse país, aonde os operadores da lei, como no caso de Moro e Dallagnol, são os principais criminosos e, por serem juiz e procurador da República, cometem seus crimes dentro de uma redoma blindada e nada acontece com eles em nome do espírito de corpo, além de conseguirem criminalizar quem supostamente vaza para a mídia independente seus escabrosos crimes.
*Carlos Henrique Machado Freitas