Ministério da Saúde apresentou um calendário de vacinação, que se iniciaria já em abril de 2021, como se todos esforços fossem do governo federal. Ao ignorar os estados, abriu nova crise com os governadores.
Dória, que lidera os estados, em esforços por vacinação contra a Covid-19, através do Instituto Butantan, foi o primeiro a reclamar, já que São Paulo e terá as primeiras doses já em dezembro.
O calendário do ministério, além de tudo é capenga, já que conta apenas com a vacina pesquisa por Oxford, que será produzida pela Fiocruz.
O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disparou contra a pasta.
“As vacinas não estão sendo tratadas de forma republicana pelo Ministério da Saúde”, disse ao Painel.
“Todos os presentes na reunião entenderam da mesma forma. A vacina de São Paulo está sendo ignorada”, completou.
A apresentação do calendário foi feita pelo secretário-executivo da pasta, Elcio Franco. Imagens exibida aos presentes (veja acima) mostra previsão de 100 milhões de doses no primeiro semestre e mais 100 a 165 milhões no segundo semestre.
Os gestores apontam que não faz sentido o governo apresentar um cronograma sem considerar a vacina de São Paulo, já que as duas estão no mesmo momento.
*Com informações da Folha de São Paulo.