Não vale ressaltar que Bolsonaro foi eleito com o discurso de destruir a EBC/TV Brasil, reestruturada pelos governos petistas, e privatizar tudo, para arrecadar mais de US$ 1 tri e pagar os banqueiros, mantendo o país, obviamente, endividado.
Com o jogo Brasil e Peru sendo deixado de lado pela decadente Rede Globo, Bolsonaro foi mordido pela ímpeto fascista de usar o esporte como símbolo de um país “feliz”, criando o cruzamento conhecido entre veículo de propagando estatal com o futebol.
Sem a Globo no caminho, o acordo CBF e Bolsonaro aconteceu, recebendo, aparentemente, a transmissão gratuitamente para a TV Aberta, pela EBC.
Se na Internet a transmissão foi um fiasco, na TV Brasil, bateu 8 pontos o que significou 14% das TVs ligadas, chegando à segunda posição.
A ideia ficou bem explícita, no “abraço” pateta que o narrador mandou para Bolsonaro, durante a transmissão.
O que veremos a partir de agora, será a estrutura estatal de comunicação contra a Globo, que já anda meio combalida. Vale a pena ficar atento às próximas rodadas das Eliminatórias da Copa.
Mas, há um lado bom. A Globo pode chegar às próximas eleições presidenciais, em 2022, aceitando qualquer candidato que possa vencer Bolsonaro e nesse quesito, somente Lula seria capaz de vencê-lo. Seria, ou Lula ou falência.