Te cuida Lava Jato! Argentina começa a punir juízes golpistas.

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Após a senha golpista que tomou conta da América Latina, liderada por uma possível operação coordenada norte-americana na região, o judiciário argentino conseguiu sincronizar com a eleição para presidente e congresso, o que levou do cartola Maurício Macri. Por lá, não houve golpe, por que não foi eleitoral, diferente da nossa versão da Lava Jato.

Macri não durou ais que um mandato, Alberto Fernandez com sua vice, a ex-presidente, Cristina Kirshner, venceram as eleições de forma contundente. Passados alguns meses, começa em solo portenho, a limpeza do lixo que ficou no judiciário. O mote para pegar o presidente do STF, Carlos Fernando Rosenkrantz, foi sua participação em casos ligados à ditadura militar (66 – 73). Lá, como aqui, o golpe promoveu uma sanha de fascistas e “nostálgicos” da ditadura.

247 – A deputada da Frente de Todos, Vanesa Siley, apresentou um projeto de resolução com o objetivo de afastar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Fernando Rosenkrantz. A mais alta Corte da Argentina havia proibido a substituição dos juízes que investigaram Cristina Kirchner, ex-presidente e atual vice de Alberto Fernández.

A parlamentar questionou as ações de Rosenkrantz em casos relacionados à Ditadura Militar Argentina (1966-1973). São eles: “Muiña” – ex-agente paramilitar -, “Ledesma”, empresa acusada de crimes na ditadura argentina, e “Rufino Batalla”, ex-agente de inteligência e também envolvidos em crimes no período ditatorial. A informação foi publicada no site Infobae.

Segundo a deputada, “Rosenkrantz desprezou e confrontou inaceitavelmente os princípios fundamentais que determinam a natureza da amnistia (ou anistia) destes crimes – uma posição partilhada pela comunidade internacional -, a respeito da qual todas as formas de perdão, indulto ou comutação de penas são intransponíveis”.

A legenda quer investigação contra Rosenkrantz “por mau desempenho e possíveis crimes no exercício de suas funções, de acordo com o disposto no artigo 53 e as disposições correspondentes da Constituição Nacional”.

De acordo com a parlamentar, “Rosenkrantz impede o pleno exercício dos direitos e garantias constitucionais”. “Seus compromissos políticos e econômicos com as empresas e pessoas ligadas à responsabilidade civil na última ditadura militar estão dificultando o tratamento das causas”, publicou a deputada no Twitter.

 

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