Reinaldo Azevedo: Palestras de Lula. Parte da história vergonhosa [do judiciário] e advertência ao congresso.

Reinaldo Azevedo: Palestras de Lula. Parte da história vergonhosa [do judiciário] e advertência ao congresso.

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O colunista e blogueiro do UOL, Reinaldo Azevedo, que se diz liberal de direita, foi um dos que mais defenderam a inocência do ex-presidente Lula, mesmo tendo sido um de seus mais contumazes e raivosos opositores durante a era PT, na presidência da República. No entanto, não o impediu de defender o que é certo, por que os abusos da Lava Jato e de Sérgio Moro destruíram o Brasil e não só a esquerda.

Hoje, em sua coluna, classificou a investigação e os mais de cinco anos de ataques ao ex-presidente, como parte vergonhosa da história e advertência ao congresso. Em sua matéria, Azevedo destacou os aspectos legais e de casa abuso de poder praticado com o ex-presidente Lula.

SEM PROVAS: Li a denúncia. Das 121 páginas, apenas 10 se referem à acusação propriamente. O resto do calhamaço remete à mesma ladainha dos outros processos, que põe Lula na ponta da tal organização criminosa que juntaria as empreiteiras, não havendo um miserável indício de prova que evidencie que a doação era acerto de contas.

CONDUÇÃO COERCITIVA VERGONHOSA E BLOQUEIO DE BENS: (…) o investigado não é obrigado a comparecer para depor à Polícia. E arca, claro, com eventuais consequências negativas de sua escolha. Não obstante, o senhor juiz não foi punido por abuso de autoridade. (…) .

ESPANCANDO A LÍNGUA E O DIREITO: 

Ao determinar a condução coercitiva de Lula em 2016, escreveu Sergio Moro, espancando o direito e a língua, como costuma fazer:
“Tratam-se de valores vultosos para doações e palestras, o que, no contexto do esquema criminoso da Petrobras, gera dúvidas sobre a generosidade das aludidas empresas”.

“Tratar-se” é verbo transitivo indireto com sujeito indeterminado. (…)

Depois de quatro anos e meio da deflagração da operação, depois da humilhação da condução coercitiva, depois dos perrengues derivados do bloqueio de bens, depois de tudo, então a conclusão: “Ah, nem vamos apresentar a denúncia! O investigado não cometeu crime nenhum!” (…)

Leia a matéria completa.

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