Para quem teve quase 70% de votos na eleição de 2018 em São Paulo, amargar 27% de aprovação e 47% de reprovação, é um indicador e tanto para se afirmar que Bolsonaro caminha a passos largos para o precipício.
Não se pode esquecer que esse trágico resultado só não é pior por conta do auxílio emergencial, aprovado pelo Congresso, e que Bolsonaro acabou surfando.
Com o desemprego batendo recorde, a volta do Brasil ao mapa da fome, a inflação galopante dos alimentos, a redução do salário mínimo e a perda do poder de compra dos trabalhadores, mais a redução do valor em 50% do auxílio emergencial, a tendência de Bolsonaro é perder muito mais gordura, vendo sua aprovação desabar.
Quando findar o auxílio emergencial em dezembro e com um número ainda mais acentuado de vítimas da Covid-19, pouco sobrará de aprovação de Bolsonaro na maior capital do país aonde ele teve uma das maiores votações.
Soma-se a isso os escândalos de corrupção do clã, o aumento galopante da informalidade e se verá um futuro próximo trágico para Bolsonaro.
A conferir.
*Carlos Henrique Machado Freitas