Moro, então ministro da Justiça e Segurança Pública, demorou mais de 48 horas para se pronunciar sobre o assassinato pela polícia da menina Ágatha Félix, de 8 anos, no Complexo do Alemão no Rio de Janeiro. Ainda assim, foi lacônico e protocolar em seu comentário sem mostrar qualquer traço de compaixão. O que ele queria, na verdade, e assim fez, foi se posicionar contra quem, citando o exemplo do assassinato de Ágatha, lembrou do risco da aprovação do “excludente de ilicitude”.
Moro jamais se mostrou preocupado em respeitar a memória e o raciocínio dos grandes juristas da história, sobretudo os humanistas.
Mas hoje, o patético ex-ministro, que viveu cinco anos de Lava Jato com cabelo nas ventas, resolveu fazer demagogia de quem, em vida, foi o oposto dele, escrevendo um post que rigorosamente não consegue expressar qualquer sinceridade e, como se pode ver abaixo, tomou uma coça de vários internautas.
Ela representa tudo que que vc abomina. Abstratos tais como: verdade, juízo imparcial, não favorecimento de elite , minorias, sacralidade do processo penal e a chegada ao supremo por meios legais sem a junção da prática do ativismo judicial com o uso da tolga.
— Maribel Nascimento (@maribelnascime3) September 19, 2020
https://twitter.com/FridaLulaKhalo/status/1307340355298299906?s=20
https://twitter.com/Walfeminista/status/1307401546569863168?s=20
Deixe de hipocrisia Sergio Moro, suas homenagens póstumas a ela de nada vale já caminhavam em direções opostas…se não seguia o exemplo guarde para si.
— @cidadão domundo (@AdemirMotafer1) September 19, 2020
https://twitter.com/leylla_fernande/status/1307337704691073024?s=20
*Da redação