A Procuradoria-Geral da República (PGR) determinou o arquivamento de uma investigação e de um trecho de uma delação premiada sobre as suspeitas de propinas que teriam sido pagas pelo doleiro Dario Messer ao procurador regional da República e integrante da Lava Jato no Paraná, Januário Paludo.
Segundo reportagem do UOL, Messer, que firmou um acordo com a força-tarefa da operação do Rio de Janeiro em agosto, contou que que pagava uma espécie de “taxa de proteção mensal” ao procurador.
Ainda de acordo com a reportagem, Messer teria pago US$ 50 mil mensais entre os anos de 2013 e 2015 com o objetivo de blindá-lo junto ao Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR). O objeto seria barrar as investigações sobres os crimes de evasão ilegal de divisas e de lavagem de dinheiro.
Em nota, Paludo negou ter recebido valores repassados por Messer ou qualquer outro investigado e afirmou que os “supostos fatos [delatados pelo doleiro] foram avaliados por uma instância independente do Ministério Público, com controle do Poder Judiciário, e foram arquivados por se entender que não há mínimas provas do envolvimento do procurador em ilícitos”.
Com informações do 247