Que o ex-super-juiz Sérgio Moro caiu em desgraça, principalmente após a “vaza jato”, não é novidade, a questão aqui, é que no conjunto com o “desgraçamento” da força-tarefa da Lava Jato, envolvendo principalmente o procurador Deltan Dallagnol e o atual PGR, Augusto Aras, e as diversas denúncias de perseguição, as decisões do ex-super-juiz parecem estar na berlinda, também no próprio judiciário. Moro tem a sua segunda decisão derrubada em instâncias superiores, em menos de uma semana.
A decisão do TRF-4, de hoje, é um alento para quem deseja ansiosamente pelo fim das perseguições contra o PT e, em especial, o ex-presidente Lula, que terá um recurso julgado no STF, até o fim do ano. Ao que tudo indica, há grande chance da condenação ser revertida, considerando Moro em suspeição, para julgar o ex-presidente. Caso haja êxito no recurso, que deve ser julgado pelo pleno do Supremo, os processos contra Lula recomeçarão do zero.
Matéria do UOL
O ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, condenado pelo ex-juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e associação criminosa dentro da operação Lava Jato, foi absolvido das acusações nesta quarta-feira (26), em julgamento de recurso pelo Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4).
Por unanimidade, os três juízes federeais da 8ª Turma do Tribunal consideraram que não havia provas suficientes para condenar Ferreira. Ele chegou a ficar preso por pouco mais de seis meses entre junho de 2016 e fevereiro de 2017, alvo de uma das fases da Lava Jato.
Na época, Moro estipulou fiança de R$ 1 milhão para que o ex-tesoureiro deixasse a cadeia. A pedido da defesa, que alegou incapacidade financeira, o valor foi depois diminuído para R$ 200.000 pela juíza substituta no Paraná, Gabriela Hardt. Para pagar a quantia, ele vendeu um consórcio e dois carros.
(…) Uol