Cresce expectativa de acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel

Cresce expectativa de acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel

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Proposta final pode ser divulgada a qualquer momento

José Reinaldo Carvalho- Finalmente, nesta segunda-feira (13) as negociações para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas atingiram um ponto elevado com a apresentação de um rascunho final do acordo. As negociações entre Israel e o Hamas significativamente nas últimas horas, com a possibilidade de um acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros iminente. Em um comunicado, o Hamas confirmou que as negociações estão progredindo bem. O Hamas propôs a libertação de uma lista de 33 reféns. Em contrapartida, o movimento espera a libertação de seus membros capturados por Israel, o alívio da crise humanitária e o compromisso de um cessar-fogo permanente e da retirada total das tropas de ocupação de Gaza. Este fato está sendo considerado como um “avanço significativo” que pode levar a uma interrupção do genocídio perpetrado pelos agressores sionistas.

A declaração destacou que, durante a reunião, o progresso alcançado nos últimos dias em Doha foi revisado, com o Hamas afirmando que está abordando esses esforços e desenvolvimentos de maneira positiva. Os sinais são de que há uma aproximação do Hamas e dos agressores israelenses quanto ao cessar-fogo e a troca de prisioneiros

O Hamas tem consistentemente afirmado que qualquer acordo deve resultar no fim permanente da guerra e na retirada das forças de ocupação israelenses de Gaza, enquanto “Israel” declarou de modo intransigente que não cessará sua guerra até que a Resistência palestina seja desmantelada.

A última etapa das conversações contou com o envolvimento de Steve Witkoff, enviado de Donald Trump ao Oriente Médio, e Brett McGurk, representante da administração Biden, indicando o interesse da superpotência imperialista em acelerar a obtenção de resultados. As conversações contam também com a participação da agência de espionagem e assassinatos de Israel, o famigerado Mossad, evidenciando o interesse. A presença de altos representantes das agências de inteligência e assassinatos israelenses Mossad e Shin Bet, e do primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou nos últimos dias a pressão por um acordo. Não quer chegar ao dia da posse, na próxima segunda-feira (20), com a ocorrência de um genocídio. E o governo cessante de Biden pretende ainda capitalizar como sua obra diplomática algum resultado positivo das negociações.

Para o povo palestino, alcançar um acordo é essencial. O genocídio já causou a destruição generalizada em Gaza, com mais de 46 mil mortos e milhões de deslocados. Ataques recentes, incluindo bombardeios a escolas que abrigavam civis, ilustram a urgência de uma solução para evitar mais tragédias.

Se implementado, o cessar-fogo pode oferecer um alívio temporário à população civil, mas só um compromisso mais amplo e de longo prazo poderá assegurar estabilidade e paz duradoura na região. Com 247.

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