Ao menos 500 mil cubanos marcharam e condenaram nesta sexta-feira (20/12) política hostil dos Estados Unidos contra a ilha, e exigiram o fim do bloqueio econômico durante a Marcha do Povo Combatente que foi convocado pelo governo cubano.
Os cubanos também pediram a eliminação do seu país da lista de países que patrocinam o terrorismo.
Ao intervir na concentração, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, qualificou de falsa e imoral a acusação feita pelos Estados Unidos de que a ilha é uma nação que patrocina atos do terrorismo.
Diáz-Canel especificou que muitos terroristas se refugiam em território norte-americano, como Luis Posada Carriles e Orlando Bosch, que morreram sem serem processados por seu envolvimento no crime contra um avião da Cubana de Aviación em Barbados, que transportava membros da equipe de esgrima cubana em 1976.
Ele exigiu que “a permanência de Cuba nessa lista e a intensificação da política de bloqueio são opções implacáveis para com o povo cubano que devem parar agora”.
A marcha de sexta foi liderada pelo presidente cubano e general do Exército, Raúl Castro.
Os milhares de cubanos chegaram à esquina das ruas G e Malecón, emitindo palavras de ordem como “O bloqueio de cima para baixo”, “Não somos terroristas, tire-me da lista”, “Abaixo o bloqueio” e outros para exigir o fim do bloqueio e o respeito por Cuba e pela sua soberania.