Prévia do PIB surpreende, cresce 0,1% em outubro e mantém ritmo positivo

Prévia do PIB surpreende, cresce 0,1% em outubro e mantém ritmo positivo

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A atividade econômica do Brasil registrou crescimento pelo quarto mês consecutivo em outubro deste ano. Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (13), o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), teve uma alta de 0,1% em relação a setembro, alcançando 154,4 pontos.

Esse resultado é um sinal positivo para a economia do país, já que o IBC-Br é usado como uma forma de medir o desempenho econômico e influencia decisões importantes, como a definição da taxa básica de juros, a Selic. Comparado a outubro de 2023, o índice apresentou um aumento significativo de 7,3%. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 3,4%.

O IBC-Br funciona como uma espécie de “termômetro” da economia, ajudando o Comitê de Política Monetária (Copom) a decidir se aumenta ou diminui a taxa de juros, a Selic, atualmente em 12,25% ao ano. Esse índice leva em conta a atividade dos setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária, além da arrecadação de impostos.

Inflação e impactos na economia

A inflação oficial do país também deu sinais de desaceleração em novembro, ficando em 0,39%. Em outubro, o índice havia sido de 0,56%. Apesar dessa queda, a inflação acumulada em 12 meses está em 4,87%, acima da meta de 3%, mas ainda dentro da margem de tolerância permitida.

Alegando incertezas no cenário global e a recente alta do dólar, o Banco Central sinalizou novos aumentos da Selic em janeiro e março do próximo ano. Isso significa que o custo do crédito poderá subir novamente, impactando o consumo e a recuperação econômica.

PIB e perspectivas futuras

Embora o IBC-Br não seja uma prévia oficial do PIB, ele dá uma boa ideia de ritmo de economia. O PIB é o indicador mais amplo da economia e mostrou um crescimento de 0,9% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o segundo trimestre, segundo o IBGE. No acumulado do ano, a economia brasileira cresceu 3,3%.

O cenário é de crescimento gradual, mas ainda sujeito a desafios, como o controle da inflação e os impactos das taxas de juros na economia. Se a tendência de alta se mantiver, 2024 poderá ser mais um ano de recuperação para o Brasil.

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*Com agências

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