Empresa de chips está apta a atender desafios globais, diz Luciana Santos

Empresa de chips está apta a atender desafios globais, diz Luciana Santos

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação anunciou investimento de R$ 220 milhões no Ceitec (Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada), produtor de semicondutores vinculado à pasta e sediado em Porto Alegre (RS). Durante o governo Bolsonaro, a empresa pública quase foi liquidada e vendida.

“Não temos dúvidas de que a Ceitec reúne as condições para o desenvolvimento e a fabricação de dispositivos que atendam aos desafios globais, como o da transição energética, fornecendo insumos para painéis fotovoltaicos, veículos elétricos e híbridos. Já há, inclusive, encomendas de chips feitas”, disse a ministra Luciana Santos, em cerimônia na sede a empresa na capital gaúcha, nesta quinta-feira (5).

O investimento será aplicado na adequação da plataforma industrial do Ceitec para a produção em escala de semicondutores de carbeto de silício (SiC), utilizados em dispositivos de potência; na transferência de tecnologia; e na internalização de novos processos produtivos.

“A produção local desses semicondutores posicionará o Ceitec como uma peça fundamental no fortalecimento da cadeia tecnológica nacional e no atendimento às demandas de mercados em expansão”, enfatizou a ministra.

O aporte de R$ 220 milhões será dividido em três anos: R$ 96,5 milhões em 2024; R$ 101,5 milhões em 2025; e R$ 22,36 milhões em 2026. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Abandonada durante a gestão de Jair Bolsonaro, o Ceitec esteve prestes a ser extinta como empresa pública e chegou a ser incluída no na lista de privatizações. O fim de sua trajetória pública e sua venda representariam um grande prejuízo para o desenvolvimento da tecnologia brasileira.

A partir do governo Lula e da condução do MCTI pela ministra Luciana Santos, a empresa foi fortalecida, voltando a exercer sua vocação original. No final de 2023, o Ceitec retomou suas operações.

Com informações do MCTI

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