Governo Bolsonaro pagou viagens para indiciado pela PF mostrar suposta fragilidade da urna eletrônica, aponta inquérito do golpe

Governo Bolsonaro pagou viagens para indiciado pela PF mostrar suposta fragilidade da urna eletrônica, aponta inquérito do golpe

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As investigações da Polícia Federal sobre o inquérito do plano golpista apontaram que, em 2021, no governo Jair Bolsonaro (PL), o Ministério da Ciência e Tecnologia pagou duas viagens de urgência para o engenheiro Carlos Rocha, com o objetivo de mostrar suposta falta de segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes. Dinheiro público – R$ 7,7 mil – foi usado para que Rocha viajasse a Brasília (DF) se encontrar com o então titular do ministério e atual senador Marcos Pontes (PL-SP) em duas datas: 23 de julho e 30 e julho de 2021. O detalhe foi publicado no Portal G1.

A PF indiciou o engenheiro, o político da extrema-direita e mais 35 pessoas na investigação da trama golpista. O valor de quase R$ 8 mil foi para custear a viagem do engenheiro. Presidido por Valdemar Costa Neto, o PL contratou Carlos Rocha por R$ 1 milhão para fazer um relatório que apontou, sem provas, indícios de fraudes nas urnas eletrônicas no 2º turno da eleição de 2022.

As investigações apontaram que o plano golpista envolvia o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Após o indiciamento da PF, a Procuradoria-Geral da República está analisando as investigações. Caso opte pela denúncia, o caso será julgados em órgãos de terceiro instância jurídica como o STF.

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