Acionista de banco suspeito de lavar dinheiro para o PCC doa para campanha de Ricardo Nunes

Acionista de banco suspeito de lavar dinheiro para o PCC doa para campanha de Ricardo Nunes

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Rui Denardin é o segundo maior doador da campanha de Nunes. Ele é presidente do grupo Mônaco, dono do Banco Luso, investigado por lavar mais de R$ 20 milhões para empresa de ônibus ligada ao PCC.

Ainda sem responder a uma pergunta de Guilherme Boulos (PSOL) sobre o motivo pelo qual ele nomeou o cunhado de Marcola – apelido de Marcos Willians Herbas Camacho – como chefe de gabinete responsável pelas obras sem licitação em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) teve exposto mais um suposto elo com o Primeiro Comando da Capital, a facção criminosa PCC.

Presidente do Grupo Mônaco, o empresário Rui Denardin doou R$ 100 mil à candidatura do prefeito nesta segunda-feira (14), passando a segundo maior doador da campanha do emedebista – atrás apenas de Antonio Setin, presidente da Setin Incorporadora, que repassou R$ 200 mil à campanha

O Grupo Mônaco incorporou em 2022, com a compra de 50% das ações, o Banco Luso, instituição financeira que é investigada em um suposto esquema de lavagem de dinheiro do PCC.

Segundo investigações do Ministério Público de São Paulo, o banco, incorporado pelo Grupo Mônaco, de Denardin, depositou em 2015 mais de R$ 20 milhões na conta da holding MJS, que teve como sócios Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, e outros dirigentes da Transwolff, empresa de ônibus acusada de lavar dinheiro para o PCC.

As informações são de Lauro Jardim, no jornal O Globo.

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