Voo de repatriação do Líbano é adiado por falta de segurança

Voo de repatriação do Líbano é adiado por falta de segurança

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O primeiro voo para repatriar os brasileiros no Líbano foi adiado em 24 horas após Israel realizar uma série de novos ataques em Beirute na madrugada desta sexta-feira 4. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores confirmou ter tomado a decisão por uma questão de segurança.

“Em consequência da necessidade de medidas adicionais de segurança para os comboios terrestres que se dirigirão ao aeroporto da capital libanesa, a operação do primeiro voo brasileiro de repatriação não ocorrerá no dia de hoje”, informou o Itamaraty.

Com o adiamento, a nova previsão, portanto, é de que a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que vai trazer mais de 200 brasileiros que estão no epicentro do conflito no Oriente Médio consiga decolar no sábado 5. Segundo a TV Globo, que conversou com fontes envolvidas na missão, o voo deve partir do Líbano às 14 horas (horário de Brasília). Por ora, a aeronave está em Lisboa, Portugal, aguardando novas orientações.

Antes da confirmação do adiamento, Mauro Vieira foi questionado por jornalistas sobre a segurança para o pouso do avião da FAB.

“O que eu queria dizer é que as garantias serão dadas pelas autoridades legais. Se houver algum episódio que não permita a aterrissagem claro que será adiado. Isso será resultado dos constantes encontros, reuniões e consultas com autoridades”, disse o ministro.

O avião que faz parte da operação de resgate batizada de Raízes do Cedro decolou da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira (2) e chegou a Portugal na manhã do mesmo dia.

A previsão é que, neste primeiro voo, 220 brasileiros sejam retirados do território libanês, afetado pelo conflito entre Israel e o Hezbollah.

A prioridade será para idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidade de assistência médica.

“Primeiros brasileiros não residentes, depois brasileiros residentes. E, dentro dessas categorias, são estabelecidos por lei, idosos, gestantes, crianças, pessoas com deficiência e doentes de toda forma”, explicou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

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