Adolescente brasileiro morre em ataque no Líbano

Adolescente brasileiro morre em ataque no Líbano

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Jovem de 15 anos foi atingido em ofensiva aérea israelense nesta quarta-feira (25)

Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu em um ataque israelense no Líbano. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (25) à CNN pelo Itamaraty.

O jovem foi identificado como Ali Kamal Abdallah. Segundo as primeiras informações apuradas pelas autoridades, o adolescente estava acompanhado do pai, de nacionalidade paraguaia, quando foi atingido por um ataque aéreo no Vale do Beqaa, a 30 quilômetros da capital Beirute.

Trata-se da primeira morte de brasileiro na escalada de conflito no Líbano. A embaixada Brasileira em Beirute está prestando assistência aos familiares. O adolescente nasceu em Foz do Iguaçu, no Paraná.

A Embaixada do Brasil em Beirute começou a consultar nesta terça-feira (24) brasileiros que vivem no Líbano sobre o interesse em receber apoio do governo brasileiro para deixar o país do Oriente Médio.

Os brasileiros foram orientados a responder um formulário para que o Brasil possa seguir com planejamento de eventual operação de resgate.

O comandante da Força Área Brasileira (FAB), Marcelo Damasceno, disse à CNN que a força está preparada para fazer uma eventual operação resgate brasileiros no Líbano, sob ataque de Israel.

“Temos todos os planos sempre prontos”, disse o comandante.

O Líbano abriga a maior comunidade brasileira no Oriente Médio, com 22 mil pessoas.

A embaixada orientou também que brasileiros não façam viagem ao Líbano e recomendou que, residentes ou de passagem deixem o país, por meios próprios “até o retorno à normalidade”

Outra recomendação é para aqueles que decidam permanecer do Líbano não fiquem “no sul do país, em zonas de fronteira ou em outras áreas de reconhecido risco.”

A Embaixada ainda orientou “adotar as indicações de segurança das autoridades locais, com atenção às áreas consideradas de risco”. E “reforçar medidas de precaução, especialmente no sul do Líbano, em zonas de fronteiras e em outras áreas de reconhecido risco”.

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