Israel bombardeia Beirute no maior ataque ao Líbano desde o início da guerra; Hezbollah lança 150 foguetes

Israel bombardeia Beirute no maior ataque ao Líbano desde o início da guerra; Hezbollah lança 150 foguetes

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Fontes do governo do Líbano afirmaram à agência de noticias Reuters que dispositivos tinha PETN, explosivo muito utlizado em operações militares. Aparelhos explodiram em série na quarta-feira (18), matando 25 e ferindo centenas. Hezbollah culpou Israel e lançou 150 foguetes nesta sexta.

Israel e o Hezbollah trocaram fortes ataques nesta sexta-feira (20) após a explosão de pagers e “walkie-talkies” do grupo terrorista no Líbano esta semana.

Nesta manhã, o Exército de Israel bombardeou o subúrbio de Beirute. O ataque foi o maior ataque ao Líbano desde o início da guerra com o Hamas, em outubro do ano passado, segundo disseram fontes do governo libanês disseram à agência de notícias Reuters.

A imprensa local afirmou que cinco crianças morreram no ataque e que um dos chefes do Hezbollah na capital libanesa também foi atingido. A rádio militar de Israel confirmou que um dos alvos da ofensiva era o Ibrahim Aqil, comandante de operações do Hezbollah em Beirute, diz o G1.

Já o Hezbollah disse ter lançado 150 foguetes no norte de Israel em sete ataques separados. Já Israel disse ter bombardeado alvos do grupo extremista no sul do Líbano, onde o Hezbollah atua.

O Hezbollah afirmou ter utilizado nos ataques os foguetes do tipo Katyusha, desenvolvidos na antiga União Soviética e que são capazes de driblar os sistemas de defesa de Israel.

O serviço de emergência israelense disse que não havia relato de vítimas até a última atualização desta reportagem.

Também nesta sexta, fontes do governo libanês afirmaram à agência de notícias Reuters que as baterias dos “walkie-talkies” do grupo extremista Hezbollah que explodiram na quarta-feira (18) estavam contaminadas com PETN, um composto altamente explosivo, afirmaram nesta sexta-feira (20) .

Membros do governo próximos à investigações do caso disseram à Reuters que a maneira como o PETN foi integrado às baterias, muito sofisticada, fez com que os explosivos não fossem detectados ao entrar no Líbano.

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