A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê que o ano de 2024 terá quase R$ 10 bilhões em investimentos (R$ 9,97 bilhões) na fase de exploração dos contratos. O valor que consta no Relatório Anual de Exploração 2023, publicado na segunda-feira (2), ainda aponta para o investimento total de R$ 18,31 bilhões no período de 2024 a 2027.
Dessa maneira, os valores de investimentos em exploração de petróleo e gás natural nos próximos anos são:
- 2024 – R$ 9,97 bilhões;
- 2025 – R$ 7,64 bilhões;
- 2026 e 2027 – R$ 701 milhões.
A chamada fase de exploração começa com a assinatura dos contratos e tem sequência com estudos de prospecção de petróleo e/ou gás natural nos blocos sob contrato, sendo que a busca visa encontrar material suficiente para que a extração seja economicamente viável. A partir daí o bloco pode se tornar um campo, quando passa para a fase de produção.
Investimentos
De acordo com a ANP, com base nas atividades a serem desenvolvidas os investimentos entre 2024 e 2027 serão distribuídos da seguinte maneira:
- na perfuração de poços (88% do valor total/ R$ 16,04 bilhões);
- teste de poço (8%);
- levantamento geofísico exclusivo (3%);
- e levantamento geofísico não exclusivo (1%).
Resultados de 2023
A Agência reguladora revelou no relatório que o ano de 2023 teve 251 blocos sob contrato (13 no regime de partilha de produção e 238 sob concessão). De 2022 para 2023, a ANP observa que houve “baixo quantitativo de contratos assinados e ao alto número de blocos devolvidos”, o que representou a redução de 44 blocos.
No que se refere aos ambientes, no ano anterior eram 151 blocos terrestres de exploração (o que representa 52% da área contratada, ou 84 mil km²) contra 100 blocos em ambiente marinho, sendo 18 no pré-sal.
Além disso, foram feitos 22 poços na fase de exploração. Quanto às descobertas, 18 poços tiveram notificação: 14 em terra (Amazonas (6); Parnaíba (3); Espírito Santo (4) e Recôncavo (1); e 4 no mar (dois na bacia de Santos e dois na de Campos).
*Informações ANP