A natureza faz o político. Pablo Marçal é da escola dos mestres em banditismo.
A sua cena como pastor charlatão, utilizando sarcasticamente uma mulher cadeirante, prometendo-lhe cura e, claro, não cumprindo a promessa, é uma atitude vil, bárbara, perversa, fria, desumana, que passa de todos os limites de uma regra mínima de civilidade, de legalidade.
Basta a justiça brasileira assistir ao vídeo para ver que Pablo Marçal é um charlatão abjeto, um criminoso, que ainda coloca culpa na vítima, como é o estilo do vigarista.
Mas não é somente por isso que Marçal tem horror a debates que lhe custam caro, sobretudo os que inapelavelmente revelam sua relação direta, insofismável com o amplo universo do tráfico de drogas, principalmente a cocaína.
A coisa é tão feia que ele já nem nega e começa a jogar a bola para o lado com aquela frase quem nunca…”.
Na GloboNews, ele confessa de boca própria que cometeu crimes financeiros bancários contra velhinhos e, por isso, foi condenado e preso, assim como confessou estreita relação com gente da mais barra pesada do tráfico, ligado à facções criminosas que operam nesse universo, seja na produção, seja na venda, seja na sua vida pessoal, seja no universo político dentro de seu próprio partido.
Como mostrou hoje reportagem do Uol, o Guilherme Boulos preso não tem nada a ver com o candidato à prefeitura de São Paulo, trata-se de um homônimo, que Pablo, pilantra como é, usou para ludibriar a população, mostrando que não tem qualquer respeito pelos paulistanos.
Pablo tem na sua estrutura milionária um combo de crimes. Não é como ele tenta vender como uma pedra limosa, uma escorregada aqui, outra ali. Não! A coisa dele é de alta patente no mundo do crime, é a goma fina da cocaína que circula nesse país.
Para todo lugar que se olha na sua cúpula política e pessoal, a delinquência está presente.
Não tem explicação ele ainda estar livre, leve e solto.
Para piorar, hoje, numa reportagem da Folha de S. Paulo, surgiu mais essa denúncia:
Fabrício Queiroz, pivô do suposto esquema de “rachadinhas” na família Bolsonaro, atuou na articulação política para eleger Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Avalanche, presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), em fevereiro deste ano. Avalanche é aliado de Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Em áudio, o dirigente partidário afirmou ter ligações com membros da facção criminosa PCC, entre eles, André do Rap, apontado como o chefe do tráfico internacional de drogas da facção criminosa.