Presidente da Rússia afirmou que ameaça foi ‘provocação’ e prometeu ‘resposta adequada’ contra Kiev
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, denunciou uma tentativa de ataque à central nuclear de Kursk por tropas da Ucrânia na noite da última quarta-feira (21/08). Kiev ainda não respondeu à acusação.
“O inimigo tentou bombardear, na noite passada, a central nuclear de Kursk”, afirmou o líder do Kremlin durante uma reunião sobre a situação das regiões russas na fronteira com a Ucrânia (Kursk, Belgorod e Bryansk).
O mandatário russo acrescentou que a Agência Internacional de Energia Atômica [AIEA] foi informada sobre a tentativa de ataque e que especialistas devem fazer uma avaliação da situação na central.
Putin declarou ainda que Kiev “se envolveu em provocações”, mirando indiscriminadamente áreas civis. O mandatário também garantiu uma “resposta adequada” e que “todas as metas estabelecidas para a Rússia serão alcançadas”.
O conflito entre Ucrânia e Rússia se acirrou em 6 de agosto quando o território russo de Kursk sofreu um ataque de 12 mil soldados do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Segundo seu governo, o objetivo é estabelecer uma “zona tampão” entre as duas nações para evitar que os russos utilizem o território de Kursk para lançar novos ataques aéreos contra Kiev.
De acordo com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valery Gerasimov, o avanço foi interrompido, além de ser instalada uma operação para proteger a fronteira.
Na região de Kursk, assim como nas regiões de Belgorod e Bryansk, um regime antiterrorismo foi instituído para garantir a segurança dos cidadãos do país.
Segundo um relatório do Ministério da Defesa da Rússia desta quinta-feira (22/08), o Exército da Ucrânia sofreu perdas de mais de 4.700 militares e 68 tanques durante os combates na área de Kursk.
*Sputnik