Autoridades russas condenaram o ataque ucraniano à Usina Nuclear de Zaporozhye. Kiev negou
Os sistemas de resfriamento da Usina Nuclear de Zaporozhye pegaram fogo após as Forças Armadas Ucranianas bombardearem a região de Zaporozhye, afirmou o chefe da região, Yevgeny Balitsky, neste domingo (11).
Atualmente, todas as seis unidades de energia da usina estão em “desligamento a frio”, segundo as afirmações divulgadas pelo RT. Não há perigo e os níveis de radiação ao redor da usina e em Energodar estão normais, de acordo com as informações publicadas.
“Terror nuclear no continente” – A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, reagiu ao ataque das Forças Armadas Ucranianas à Usina Nuclear de Zaporozhye.
“Onde estão Rafael Grossi e toda a AIEA? Onde está até mesmo uma imitação do trabalho dessa estrutura da ONU nessa área crítica? Os terroristas em Kiev, sob a liderança do Ocidente coletivo, destruíram o país, arruinaram o povo ucraniano, minaram a segurança energética e alimentar global, e agora recorreram ao terror nuclear no continente”, disse ela. A declaração foi citada pelo RT.
A central nuclear de Zaporozhye foi tomada pelas forças russas em 2022, quatro dias após o início da operação militar russa na Ucrânia. Seis meses depois, a região de Zaporozhye votou a favor da adesão à Federação Russa num referendo. Ao longo do primeiro ano do conflito, as forças russas disseram ter frustrado repetidas tentativas ucranianas de atacar a instalação.
Kiev nega – Em postagem no X, o presidente ucraniano negou que Kiev tenha atacado a usina, escrevendo que “os ocupantes russos começaram um incêndio no território da Usina Nuclear de Zaporizhzhia”. “A Rússia deve ser responsabilizada por isso. Somente o controle ucraniano sobre a NPP de Zaporizhzhia pode garantir um retorno à normalidade e à segurança completa”, acrescentou.
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