EUA não têm registro de comprovante de vacinação de Bolsonaro ao entrar no país

EUA não têm registro de comprovante de vacinação de Bolsonaro ao entrar no país

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Relatório sobre a ocorrência será enviado a PGR, que analisará o caso

Os Estados Unidos afirmaram que não têm informações se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados usaram ou não comprovante de vacinação para entrar no país, em dezembro de 2022. A informação foi repassada nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes afirmou que “o DOJ (Departamento de Justiça dos EUA) relatou que o U.S. Customs and Border Protection (CBP) não possui registros se os investigados supramencionados apresentaram comprovantes de vacinação contra a covid-19”.

A Procuradoria-Geral da República foi a responsável por questionar se Bolsonaro e aliados usaram cartão falso, e pediram a volta do inquérito para a PF e novas diligências.

O documento enviado pela PF examina o funcionamento do controle de vacinação durante o período em que Bolsonaro estava nos EUA.

“Reforçam que os comprovantes exigidos pela legislação americana eram apresentados aos operadores das aeronaves antes do embarque em um voo com destino aos Estados Unidos, conforme determinação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, atendendo proclamação assinada pelo presidente Joe Biden”, diz o documento.

O relatório ainda afirma que “os registros de controle de entrada e saída do território americano não trazem as informações se os investigados alegaram que foram imunizados ou que estavam isentos de apresentarem requisitos de vacinação”.

Com o documento em mãos, o ministro Alexandre de Moraes deve encaminha-lo à PGR, onde será analisado se é o caso de arquivar ou de oferecer uma acusação formal à Justiça.

Registro de vacina
O caso teve inicio quando Jair Bolsonaro, Mauro Cid e mais 15 pessoas foram indiciadas pela PF por um suposto esquema de falsificação de cartões de vacina, em março deste ano.

De acordo com a Polícia Federal, os indiciados colocaram informações falsas no sistema do Ministério da Saúde. A ideia era beneficiar o ex-presidente, parentes e auxiliares.

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