Pelo segundo dia, povo vai às ruas em atos de protesto contra PL do Estupro; veja agenda

Pelo segundo dia, povo vai às ruas em atos de protesto contra PL do Estupro; veja agenda

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Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, São Luiz e outras cidades tiveram manifestações contra o PL 1904.

Pelo segundo dia consecutivo, foram registrados nesta sexta-feira (14) atos de protesto em várias cidades brasileiras contra o chamado PL do Estupro, que equipara à punição para homicídio a pena da mulher que interromper a gravidez depois de 22 semanas de gestação, mesmo em casos em que ela foi violentada.

Já na quinta-feira (13) muitas manifestações aconteceram em várias regiões do país, os maiores em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Ontem, grande mobilização agitou Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, São Luiz e outras cidades.

Veja imagens de alguns desses atos:

Porto Alegre:

https://twitter.com/i/status/1801731858058629331

Veja a programação de atos pelo Brasil:
Hoje

São Paulo – MASP (Avenida Paulista) – 15h (Concentração às 14h30)

Rio de Janeiro – Cinelândia – 16h

Rio Grande do Norte – Em frente ao Shopping Midway – 14h

Sergipe – Praça General Valadão – 8h

Ceará – Praça do Ferreira – 8h

Mato Grosso do Sul – Avenida Afonso Pena – 9h

Paraíba – Praça do Sabadinho Bom – 11h

Rondônia – Espaço Alternativo – 17h

 

Domingo

Amapá – Rampa do Açaí – 17h

Tocantins – Espaço Cultural Palmas – 15h30

Espírito Santo – Em frente à Assembleia Legislativa – 13h

 

Segunda

Pernambuco – Praça do Derby – 16h

O que propõe o PL?
Chamado de PL do Estupro ou PL do Estuprador, o texto propõe alterações no Código Penal, equiparando a punição ao aborto após 22 semanas de gestação às penas previstas para homicídio simples. Além disso, estipula que o aborto não será permitido em casos de viabilidade fetal, mesmo quando resultantes de estupro.

Ou seja: mulheres que forem vítimas de estupro e interrompam a gravidez nesse período poderão ser presas, recebendo pena de até 20 anos de detenção. Punição menor que a do estuprador, cuja pena máxima é de 10 anos.

Atualmente, no Brasil, o aborto é permitido em três situações: gravidez decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia fetal.

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