O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para apoiar ao ex-presidente Donald Trump, condenado nos EUA por todas as 34 acusações de fraude contábil.
Cometendo um erro de português, o parlamentar escreveu que “ontem os EUA se rebaixou (sic) a uma republiqueta de bananas, tal qual ocorre em ditaduras que perseguem os opositores usando as ferramentas estatais para dar ares de democracia – Cuba e Venezuela, por exemplo, têm parlamento e STF”.
O movimento ultraconservador internacional tem usado o avanço da Justiça contra seus candidatos e líderes como instrumento eleitoral, transformando cada um dos condenados em supostos perseguidos políticos. O método é o mesmo usado pelos bolsonaristas no Brasil, pelos apoiadores de Marine Le Pen na França e pela extrema direita na Alemanha.
O julgamento durou seis semanas e ouviu mais de vinte testemunhas. Na terça-feira (28), os advogados apresentaram seus argumentos finais. Na quarta (29), o caso seguiu para os doze jurados, que anunciaram o veredito.
Sem provas, Eduardo Bolsonaro optou por questionar o processo. “Durante 72 anos de vida, Trump jamais teve ficha criminal, mas bastou ele concorrer à presidência para receber toneladas de processos injustos, indiciamentos e, agora, até condenações. Força Trump! #GoTrump”, escreveu o parlamentar.
“Sua condenação ontem foi uma inovação jurídica especialmente desenhada para Trump e exclusivamente para prejudicá-lo”, justificou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, declarado como inelegível. “Os juízes nos EUA são eleitos e o que julgou Trump, juiz Merchan, sempre foi um doador do partido democrata (esquerda), demasiado parcial”, disse o brasileiro.
“Pessoa extremamente educada e agradável, lembro num jantar ainda em 2020 ele brincando com sua filha Ivanka: “você sempre será minha garotinha” – hoje como pai de menina imagino que eu serei igual”, disse.
“Na foto em que aponta para mim junto com meu pai, no G20 do Japão de 2019, não titubeou em tirá-la apontando para mim em sinal de apoio”, escreveu o deputado.
“Pessoa extremamente educada e agradável, lembro num jantar ainda em 2020 ele brincando com sua filha Ivanka: “você sempre será minha garotinha” – hoje como pai de menina imagino que eu serei igual”, disse.
“Na foto em que aponta para mim junto com meu pai, no G20 do Japão de 2019, não titubeou em tirá-la apontando para mim em sinal de apoio”, escreveu o deputado.
*Jamil Chade/Uol