Dezesseis estruturas estão em monitoramento. Segundo o governo estadual, providências têm sido tomadas para proteger vidas e minimizar danos nas áreas mais críticas.
Duas barragens no Rio Grande do Sul permanecem em emergência em decorrência das chuvas, informou neste domingo o governo do estado. O monitoramento é feito pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Uma delas é a barragem Saturnino de Brito, localizada no município de São Martinho da Serra, na região central do Rio Grande do Sul. A segunda é a PCH Salto Forqueta, que abrange os municípios de São José do Herval e de Putinga, no Alto Taquari.
O nível de emergência é declarado quando há risco de ruptura iminente, o que exige providências para proteger vidas e minimizar danos. Segundo o governo estadual, as intervenções recomendadas aos responsáveis pela barragem estão em andamento, diz O Globo.
Além dessas, estão em nível de alerta outras cinco barragens: UHE 14 de Julho, em Cotiporã e Bento Gonçalves; UHE Dona Francisca, em Nova Palma; Capané, em Cachoeira do Sul; e São Miguel, em Bento Gonçalves. A sinalização de alerta indica que a barragem apresenta problemas que ameaçam sua segurança, o que exige ações para manter a estabilidade e funcionamento seguro da estrutura.
A Barragem Santa Lúcia, em Putinga, que antes tinha situação de emergência, foi reclassificada porque manteve o nível de água baixo durante as últimas chuvas.
Outras nove barragens seguem monitoradas e estão em nível de atenção, segundo a Aneel e a Sema. O estágio exige monitoramento, controle e reparo, mas não há comprometimento da segurança da estrutura no curto prazo. Quatro delas estão na região metropolitana de Porto Alegre; três estão localizadas em Canela, na Serra Gaúcha; e uma uma em Taquari, na região central do estado (veja a lista completa abaixo).
No caso da Barragem Lomba do Sabão, em Porto Alegre, as autoridades alertam para aumento de vazão, o que pode gerar alagamentos em áreas próximas à estrutura.