No contexto da política de fortalecimento de empresas estatais implementada por Luiz Inácio Lula da Silva, os bancos públicos brasileiros ampliaram brutalmente suas carteiras de crédito em 2023, em comparação com os bancos privados. As informações foram divulgadas em reportagem do Poder360. Entre os seis principais bancos do país, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil […]
No contexto da política de fortalecimento de empresas estatais implementada por Luiz Inácio Lula da Silva, os bancos públicos brasileiros ampliaram brutalmente suas carteiras de crédito em 2023, em comparação com os bancos privados. As informações foram divulgadas em reportagem do Poder360.
Entre os seis principais bancos do país, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES apresentaram os maiores aumentos em seus estoques de crédito total, com crescimentos de 10,6%, 10,3% e 7,4%, respectivamente, em relação ao ano anterior.
Em contraste, entre os bancos privados, Santander liderou com um aumento de 5,6%, seguido por Itaú com 3,1%, enquanto Bradesco registrou uma retração de 1,6%.
No que diz respeito ao volume total de dinheiro disponível para empréstimos, Itaú manteve a liderança com R$ 1,2 trilhão. Caixa e Banco do Brasil seguiram de perto, cada um com estoques de R$ 1,1 trilhão.
Somando os saldos, os bancos estatais emprestaram um total de R$ 2,7 trilhões ao longo do ano, um aumento de 9,9% em relação ao ano anterior.
Os bancos privados, enfrentando um ambiente de juros mais altos, mostraram uma expansão mais modesta de 2,9%, totalizando R$ 2,6 trilhões.
A taxa Selic permaneceu alta, atingindo 13,75% ao ano de janeiro a agosto de 2023, antes de sofrer cortes graduais que a levaram a 10,75%.
Quanto ao lucro, apenas Itaú entre os bancos privados viu um aumento significativo no lucro líquido recorrente, de R$ 30,8 bilhões em 2022 para R$ 35,6 bilhões em 2023. Bradesco e Santander, por outro lado, enfrentaram reduções de 21,2% e 27,3%, respectivamente.
Os bancos públicos, exceto o BNDES que viu uma diminuição de 4,8%, geralmente registraram aumentos no lucro, totalizando R$ 58,1 bilhões, um aumento de 8,4% em relação ao ano anterior.
Em termos de inadimplência, a taxa de pagamentos atrasados acima de 90 dias teve comportamento semelhante entre os bancos públicos e privados, com variações mínimas exceto no caso de Bradesco, que experimentou o maior aumento, chegando a 5,1%.