Acuado com investigações, deputado queria denunciar o que chamou de ‘totalitarismo’ da Justiça brasileira.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi vetado de uma audiência no Congresso estadunidense. O veto foi praticado pelo deputado do Partido Democrata e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Estados Unidos, Jim McGovern.
O filho de Bolsonaro pediu uma audiência para falar sobre o ‘sistema totalitário do Judiciário brasileiro’. O pedido foi feito no fim de fevereiro, quando o parlamentar participou da Conferência de Ação Política Conservadora, em Washington.
Depois disso, Eduardo Bolsonaro foi convidado pelo deputado do Partido Republicano e presidente da comissão, Chris Smith, para realizar a agenda, segundo a Carta Capital.
Em publicação realizada em suas redes sociais na sexta-feira 8, o bolsonarista criticou o veto e o associou à censura.
“Para calar a verdade sobre o que está ocorrendo no Brasil recorreram à censura, que é a arma dos covardes e fracos”, escreveu. “Não é só no Brasil que a esquerda se apropria do termo ‘direitos humanos’ e seleciona em quem jogará a culpa por suas supostas violações”, completou.
Eduardo Bolsonaro afirmou que manterá a sua missão nos Estados Unidos na próxima semana que envolve encontros com deputados americanos parta denunciar o que chamou de ‘atrocidades que têm acontecido na democracia relativa brasileira’.