Após recusa de Moraes, defesa de Bolsonaro recorre por delação de Cid

Após recusa de Moraes, defesa de Bolsonaro recorre por delação de Cid

Compartilhe

Os advogados de Bolsonaro alegam que não é possível concretizar “o exercício pleno da ampla defesa” sem os elementos da delação.

Após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negar pedido da defesa de Jair Bolsonaro (PL) para te acesso à delação premiada do seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, os advogados do ex-presidente recorreram ao colegiado no STF para tentar acessar o conteúdo da colaboração. Bolsonaro depõe à Polícia Federal nesta quinta-feira (22/2) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.

A defesa de Bolsonaro alega ter pedido acesso a “dois elementos fundamentais que serviram de arrimo para a decisão que determinou a autuação da Pet nº 12.100/DF (investigação da tentativa de golpe) : as mídias obtidas nos celulares apreendidos; e a colaboração premiada do Ten. Cel. Mauro Cid”. E diz que a negativa a tais elementos impossibilita “o exercício pleno da ampla defesa”.

Moraes deu acesso à defesa a quase todos os elementos do processo. Deixando de fora apenas os que estão com diligências em andamento e o acordo de delação premiada. Em pedido da defesa para que Bolsonaro prestasse depoimento de forma remota e com aviso de que o cliente ficaria em silêncio em caso de não ter acesso aos elementos, Moraes advertiu os advogados e frisou que existe súmula do STF que não permite o compartilhamento desses dados.

Compartilhe

%d blogueiros gostam disto: